GUNMA - Em memória aos 38 anos do trágico acidente do voo 123 da Japan Airlines, ocorrido em 12 de agosto de 1985, lembramos da devastação causada pelo acidente e do aprendizado que resultou dele. O acidente é considerado um dos piores desastres aéreos da história da aviação japonesa e deixou uma marca indelével na consciência coletiva do país.
Naquela fatídica tarde, o voo 123 decolou do Aeroporto de Haneda, em Tóquio, em direção a Osaka. No entanto, apenas 12 minutos após a decolagem, um dos sistemas hidráulicos da aeronave Boeing 747 sofreu uma falha catastrófica, resultando na perda quase total do controle da aeronave. Após uma luta desesperada para manter o avião no ar, ele acabou colidindo contra as montanhas em Gunma, matando 520 das 524 pessoas a bordo, tornando-se um dos acidentes mais mortais da aviação civil.
O acidente do voo 123 gerou uma profunda tristeza e luto nacional e também serviu como um momento de reflexão para a indústria da aviação. Uma das principais lições aprendidas foi a importância de uma manutenção rigorosa e frequente das aeronaves, a fim de evitar o desgaste e a falha de componentes críticos. A investigação subsequente revelou que a falha hidráulica tinha raízes em um reparo defeituoso realizado há apenas sete anos antes do acidente.
Todos os anos, no dia 12 de agosto, familiares, amigos e membros da comunidade se reúnem no local onde a aeronave colidiu com as montanhas em Gunma para homenagear as vidas perdidas e recordar a tragédia que ocorreu. Uma cerimônia comovente é realizada, com discursos, orações e a colocação de flores em memória das vítimas.
Essa triste tragédia trouxe à tona a necessidade de rigorosos padrões de segurança na aviação e a importância de sempre aprender com os erros para evitar a repetição de desastres semelhantes. À medida que o tempo passa, a memória do acidente do voo 123 permanece como um lembrete das vidas perdidas e do compromisso contínuo de manter a segurança nas viagens aéreas.