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Taxa de fertilidade e número de nascimentos no Japão caem pelo 8º ano

Em 2023, tanto a taxa de fertilidade total quanto o número de nascimentos no Japão caíram pelo oitavo ano consecutivo, atingindo novos recordes baixos, conforme mostrado pelos dados do governo. Este declínio reflete um aumento no número de indivíduos que optam por casar mais tarde na vida ou não casar.


A taxa de fertilidade total – o número médio de filhos que uma mulher deve ter ao longo da vida – caiu para 1,20, a mais baixa desde que os dados comparáveis ficaram disponíveis em 1947, segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. O recorde anterior era de 1,26 em 2005 e 2022.


O número de bebês nascidos no Japão em 2023 também caiu em 43.482 em comparação ao ano anterior, totalizando 727.277, conforme os dados mostraram. Este número atingiu a faixa dos 720.000 onze anos antes do previsto pelo Instituto Nacional de Pesquisa em População e Segurança Social no ano passado.


Apesar da legislação aprovada na quarta-feira para combater a queda na taxa de natalidade, a eficácia das medidas em reverter a tendência de declínio ainda é incerta.


A nova lei foca em fornecer suporte para a criação de filhos, como a expansão do subsídio infantil e benefícios para licença parental, mas possui poucas medidas para indivíduos que desejam casar.


O número de casamentos em 2023 caiu para menos de 500.000 pela primeira vez em 90 anos, totalizando 474.717, o menor nível desde a Segunda Guerra Mundial.


Embora a taxa de fertilidade no Japão tenha se recuperado para 1,45 em 2015 devido ao impulso da geração do segundo baby boom, nascida entre 1971 e 1974, ela está em tendência de queda desde 2016.


O índice permanece muito abaixo da taxa de reposição de fertilidade de 2,07 – o número médio de nascimentos por mulher necessário para manter a população.


Por província, Tóquio registrou a menor taxa de fertilidade, com 0,99, seguida por Hokkaido, com 1,06, e Miyagi, com 1,07. Okinawa, no sul do Japão, teve a maior taxa, com 1,60, seguida pelas províncias de Nagasaki e Miyazaki, com 1,49.


Enquanto isso, o número de mortes no Japão em 2023 subiu para um recorde de 1,58 milhões, com a população diminuindo pelo 17º ano consecutivo.


O câncer foi a principal causa de morte, representando 24,3%, seguido por doenças cardíacas com 14,7% e velhice com 12,1%.

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