As Forças de Autodefesa do Japão começaram o treinamento para operar mísseis de cruzeiro Tomahawk baseados em terra, com planos de implantá-los a partir do ano fiscal de 2025 na esperança de aumentar a dissuasão contra China e Coreia do Norte.
Os primeiros exercícios, realizados com a ajuda militar dos Estados Unidos, contaram com a participação de oficiais da Força Marítima de Autodefesa e da Força de Autodefesa Aérea e foram conduzidos de 25 a 29 de março na base da Marinha dos EUA em Yokosuka, sudoeste de Tóquio.
Os exercícios proporcionaram aos participantes uma visão prática dos consoles e equipamentos associados ao sistema de controle de armas fabricado nos EUA, com a oportunidade de executar um cenário simulado de missão de ataque genérico.
O Japão planeja adquirir 400 mísseis Tomahawk dos Estados Unidos ao longo de três anos a partir do ano fiscal de 2025, como parte de suas capacidades de contra-ataque em casos de emergência.
Essa aquisição representa uma importante mudança de política sob a Constituição do país, diante do aumento militar de Pequim e da ameaça representada pelos programas nucleares e de mísseis de Pyongyang.