Ontem, dia 8, os promotores decidiram não indiciar o primeiro-ministro Fumio Kishida e outros sete membros seniores do PLD devido à falta de provas em um escândalo de fundos políticos que vem afetando o partido desde o ano passado.
Entre os acusados de violar a lei de controle de fundos políticos por não reportar receitas de arrecadação de fundos estão Toshimitsu Motegi, secretário-geral do partido, e Toshihiro Nikai, ex-secretário-geral. A decisão também abrangeu outros oito legisladores atuais e antigos do PLD, bem como contadores e funcionários administrativos de seus grupos políticos afiliados.
O escândalo envolve a venda de ingressos para eventos de lideranças do partido, onde os fundos arrecadados excediam as cotas atribuídas e não eram registrados nos relatórios de fundos políticos.
O caso foi investigado por Hiroshi Kamiwaki, professor constitucional da Universidade Kobe Gakuin, que apresentou queixas criminais aos promotores. Em janeiro, várias pessoas ligadas às lideranças do partido, incluindo um ex-contador do grupo anteriormente liderado por Kishida, foram indiciadas no escândalo.